quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Novidade exclusiva no Café e Cultura: Linha de chás da Talchá


O Café & Cultura está oferecendo uma linha exclusiva de chás da marca Talchá. Essa linha é composta de uma variada carta de chás : pretos, verdes, brancos e rosas de infusão. Os sabores e aroma únicos são combinados nas escolhas da Talchá e criam uma experiência completa de sentidos, com os conhecidos benefícios à saúde e ao bem estar proporcionados pelos chás.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Inauguração da Divina Maria Café e Cultura

No último dia 19 de Agosto aconteceu a inauguração da "DIVINA MARIA CAFÉ E CULTURA". Um novo espaço na cidade que agrega cafeteria, livraria e espaço para exposições e eventos relacionados à arte e à cultura. Confira alguns flashs da inauguração:




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Primeira Exposição da Divina Maria Café e Cultura: Teodoro Dias / Trabalhos Recentes


A primeira exposição em exibição na Divina Maria Café e Cultura é do artista plástico Teodoro Dias. O artista, que vive e trabalha em Poços de Caldas, apresenta um conjunto de trabalhos recentes: uma série de gravuras em metal nas técnicas “água-forte e água-tinta” além de uma pintura sobre madeira. A exposição apresenta também instrumentos e materiais utilizados no processo da gravura em metal.   

A carreira artística de Teodoro Carvalho Dias iniciou-se tardiamente, quando aos 45 anos deixou seu cargo de agrônomo para dedicar-se em tempo integral às Artes Plásticas, atividade que sempre cultivou paralelamente à sua profissão e que foi impulsionada pela presença do Instituto Moreira Salles, em Poços de Caldas.

Partindo inicialmente de um Desenho de observação naturalista, ingressou nas oficinas de gravura em metal mantidas pelo Sesc Pompéia - São Paulo em 1999 ,onde desenvolveu técnicas de gravação e impressão que embasaram seu trabalho. Teodoro Dias estudou com grandes nomes da gravura brasileira como Evandro Carlos Jardim e Claudio Mubarac.

A abstração apareceu em seu trabalho a partir de 2005, depois de um intenso contato com artistas, exposições e galerias que trabalhavam dentro deste cânone. Trabalhou inicialmente com esculturas em madeira de grande escala, cujas características predominantes eram corte e polimento de formas retilíneas; na gravura iniciou um projeto de alternância de campos verticais de tonalidades e linhas que deu origem aos dois trabalhos ora expostos no espaço Divina Maria Café & Cultura.



O trabalho em gravura em metal, intitulado "Os dias”, remete ao acontecimento diário de eventos que, se por um lado se repetem durante toda a vida, por outro faz que nenhum dia seja igual a qualquer outro em nossa existência. O uso de uma única matriz de cobre cuja superfície era alterada e impressa alternadamente deu origem às 240 gravuras que compõe o painel, num processo que, ao limite, seria infinito.



 No painel de madeira que compõe o segundo trabalho, o uso de ripas pintadas de diferentes cores em cada face e articuladas de maneira a permitir seu giro, gera uma pintura que se altera a cada movimento e possibilita diferentes interações tonais da obra, em que entram em jogo a cor, a luz e a proximidade do outro elemento.

Bate-Papo com Teodoro Dias


Na tarde do  último dia 20 de agosto aconteceu no espaço expositivo do Café e Cultura um bate-papo entre o público e o artista Teodoro Das. No encontro, que tele duração de aproximadamente uma hora e meia, o artista falou sobre  processos utilizados na produção de suas gravuras; das técnicas utilizadas como a “água-tinta” e “água-forte” e também outras questões envolvidas no processo da gravura em metal. Das matrizes em latão ou cobre; instrumentos como ponta seca e buril e materiais como mordentes, ácidos, vernizes e tintas especiais para impressão.


Teodoro  falou em seguida da história da gravura, suas origens que remontam ao século XIV, quando a gravura (no caso a xilogravura) era utilizada principalmente para ilustrações de mapas geográficos, calendários e cartas de jogos.



E posteriormente também como forma de reprdução de cópias de obras importantes ou famosas da pintura ou escultura com o objetivo de servir de objetos de estudo para estudantes ou artistas que estavam distantes e não tinham acesso às obras originais.


O artista falou sobre   obras e procedimentos de grandes artistas que trabalhavam com a gravura: como Goya e Rembrandt e também grandes artistas brasileiros como  Iberê Camargo e  Oswaldo Goeldi. Ao final Teodoro Dias enfatizou a importância do artista em desenvolver um “repertório” próprio.


Possível de ser construído através de um contínuo contato com exposições, artistas e também  textos e livros que abordam a arte e sua história.


LIVROS: Novidades de Setembro



INVESTIGANDO PIERO - Carlo Ginzburg
Cosac-naify
Após publicar Piero della Francesca, de Roberto Longhi, a Cosac Naify lança agora Investigando Piero, do historiador italiano Carlo Ginzburg (1939). O autor, que também escreveu o prefácio especial à edição do livro de Longhi, aqui, não só dialoga com o clássico publicado em 1927, como aprofunda seus argumentos em torno da datação de Batismo de Cristo, a Flagelação e o ciclo de Arezzo. Um dos expoentes da micro-história, Carlo Ginzburg recebeu este ano o prêmio Balzan, concedido anualmente a pesquisadores internacionais das áreas de ciências humanas e naturais. Seu livro mais conhecido é O queijo e os vermes – o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição (1976).





HISTÓRIA ABREVIADA DA LITERATURA PORTÁTIL
Enrique Vila-Matas
Cosac-naify

Sétimo título de Enrique Vila-Matas pela Cosac Naify, História abreviada da literatura portátil (1985) é uma espécie de porta de entrada para a obra do autor catalão, onde surgem pela primeira vez algumas de suas marcas, como a exploração de biografias, verdadeiras ou imaginárias, de personagens escritores. Precursor de Bartleby e companhia, O mal de Montano e Doutor Pasavento (ciclo batizado pelo editor Jorge Herralde de “A Catedral Metaliterária”), o livro é uma vibrante história das vanguardas do início do século XX, época de inigualável explosão imaginativa.

A história  conta a ensandecida trajetória de um grupo de intelectuais, pintores e escritores que, em 1924, decidem fundar uma sociedade secreta. Conhecidos como portáteis ou shandys – uma homenagem ao Tristram Shandy, de Laurence Sterne – o grupo, seletíssimo e obscuro, tem entre seus ideais o amor à escrita como diversão, o espírito inovador e a autoria de obras que pudessem caber facilmente em uma maleta. O projeto gráfico da edição acompanha a identidade visual da coleção, porém em formato especial, de bolso, num tributo aos shandys do autor. Em 2011, a Cosac Naify também lança Dublinesca, romance mais recente de Vila-Matas, inédito no Brasil.


ESCUTA SÓ - Alex Ross
Cia das Letras
De Bach a Björk, da música chinesa aos Beatles, de Brahms a Bob Dylan, Escuta só propõe um instigante percurso pelo melhor da música mundial. Organizado em dezenove capítulos temáticos, o livro é uma introdução a algumas das figuras capitais do cânone erudito, explicando em linguagem acessível a arte de mestres como Mozart, Beethoven, Verdi e Schubert.
Simultaneamente, canções emblemáticas de ícones do pop como Frank Sinatra, Kurt Cobain e a banda Radiohead recebem releituras inovadoras. Alex Ross combina textos publicados na revista New Yorker, da qual é crítico musical desde 1996, com amostras inéditas de sua premiada produção ensaística. Saudado como “indispensável” pela revista Entertainment Weekly e elogiado pelo conceituado crítico Roger Ebert, Escuta só foi selecionado pela Time como um dos melhores livros de 2010.


TERRAMAREAR - Ruy Castro e Heloísa Seixas
Cia das Letras

Quando viajam pelo Brasil ou ao exterior, a passeio ou a trabalho, juntos ou separados, Ruy Castro e Heloisa Seixas procuram o espírito dos lugares. Para isso, antes de partir, leem livros, ouvem músicas e assistem a filmes sobre a região que vão visitar. Chegando lá, são capazes de traçar roteiros originais, que agora compartilham com os leitores em Terramarear.

A Paris da Revolução Francesa, a Veneza ou a Roma dos clássicos do cinema, a Barcelona de Gaudí, a Saint-Tropez que inspirou pintores, a Berlim de surpresas e transparências e uma Sevilha de conto de fadas são alguns dos relatos desses dois turistas culturais, também incansáveis flâneurs pela cidade em que vivem - o Rio.

Em vez de lojas de grife ou de batidos cartões-postais, eles vão atrás de história, arquitetura, música, cinema, gastronomia ou da cultura das ruas.